“Milhares de pessoas continuam em risco de morte como Sakineh Mohammadi Ashtiani e o pastor Youcef Nadarkhani. A UE reitera o seu apelo ao Irã para não executá-los”, disse o chefe de política externa da UE, Catherine Ashton em um comunicado.
O pastor Youcef Nadarkhani, foi preso em outubro de 2009 por protestar contra o ensino do Islã nas escolas. Para ele este ensino servia para forçar seus filhos a se converterem ao Islã. Posteriormente, a acusação contra Nadarkhani, foi mudada para a apostasia e a tentativa de evangelizar os muçulmanos. Por isso ele foi condenado à morte, no entanto, a justiça iraniana lhe ofereceu a oportunidade de renunciar à sua fé em Jesus, o que foi recusado. Agora, sua situação encontra-se nas mãos do aiatolá Ali Khamenei para revisão final. O seu caso tem chamado a atenção dos grupos de direitos humanos e com isso conseguiu projeção internacional.
A mesma projeção internacional está tendo o caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe de dois filhos, acusada de adultério e condenada a ser apedrejada até a morte. Suas acusações que datam de 2006 e seu processo também é confuso, já que segundo seus advogados, os autos foram alterados. Embora tenha sido originalmente acusada de adultério, foi acusada de ser cúmplice de assassinato na morte de seu marido.
As autoridades também afirmam que ela confessou ter um caso com o assassino de seu marido, Eisa Taheri, a quem as autoridades dizem que ela ajudou a planejar o assassinato de seu marido.
A UE junta-se à longa lista de países e agências que condenam o Irã por sua negligência aparente de direitos humanos.
Foto: Catherine Ashton, o Irã divulgou um comunicado pedindo a libertação do pastor Youcef Nadarkhani AP
Fonte: Christian Post
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