“Cura para minha dor
Meu mel, meu tudo, minha flor
Mas se é pra falar de amor
Eu falarei “Inara”…
Inara, Inara, Inara, Inaraí
Inara, Inara, Inara, Inaraí”
Quem não se recorda de Inaraí, sucesso na década 90 e uma das músicas responsáveis pela popularização do grupo de pagode Katinguelê? Ao lado de Salgadinho, o compositor Juninho do Banjo, também autor da canção Lua Vai -, fez a canção em homenagem a filha Inara, em 1997.
Embora tenha acompanhado de perto o sucesso do grupo como um dos integrantes, o que rendeu discos de ouro e faixas tocadas em diversas rádios do país, o destaque nacional serviu como plataforma para Juninho conseguir de maneira mais fácil manter o vício nas drogas, sobretudo na cocaína e no crack.
Alcançado pela graça de Deus (Efésios 2:8-9) há 10 anos, o ex-Katinguelê já gravou na carreira gospel um CD, “Filho de Deus”, e três DVD´s na Europa (Suiça, Bélgica e Holanda). Juninho também atua como evangelista na Igreja Tabernáculo de Deus em Arujá (SP), onde ministra os cultos aos sábados.
Confira o testemunho:
O meu envolvimento com as drogas começou aos 12 anos de idade com a maconha e a cocaína no banheiro da escola, na zona sul (periferia) de SP. Como sempre fui inclinado ao meio artístico, comecei a tocar samba muito cedo. No grupo Katinguelê eu fiquei por nove anos.
Com o sucesso do Katinguelê, a facilidade para arrumar a droga era muito fácil.
Eu me viciei oito anos na cocaína. Por começar a dar muitos problemas eu saí do grupo, entrei em depressão e acabei perdendo tudo. Morei nas ruas por três anos e meio como mendigo.
A minha mãe conheceu um pastor e eles me internaram numa casa de recuperação em 1999.
Aceitei Jesus na casa de recuperação. Entreguei a minha vida para Jesus plenamente. Hoje eu não faço mais nada relacionado ao secular musicalmente falando.
A minha mãe era cartomante. Hoje ela é líder do grupo de oração da Igreja Deus é Amor do Centro de SP.
A minha vida hoje é ministrar, pregar, internar pessoas com vício de drogas.
O Senhor tem aberto muitas portas dentro e fora do Brasil. De 2006 para cá, já passei por 15 países da Europa pregando a Palavra através da música brasileira que é o samba.
O samba tem uma boa conotação lá. O pessoal vê que você é brasileiro e já fala logo: futebol e samba. Eles dão atenção a isso. É onde aproveitamos para fazer esse meio-de-campo e pregar a Palavra de Deus.
Libertação do vício
Para mim tudo é mediante a fé. Eu estava numa situação tão caótica, tão terrível, que eu já havia tentado todas as portas. Quando o pastor falou que Jesus poderia me curar e me salvar se eu entregasse a minha vida para Ele, eu entreguei por completo.
Eu só tinha uma camisa, uma calça. A minha esposa em casa com dois filhos. Eu entreguei a minha vida para Jesus e pedi para Deus que ele me curasse porque eu não agüentava mais viver daquele jeito. Falei que se ele me curasse eu daria a minha vida para Ele.
Eu fiquei um mês na casa de recuperação em que eu passei pelo período de abstinência. Se eu tivesse do lado de fora talvez tivesse sido mais difícil, mas lá dentro foi “mais fácil” porque eu estava meio que protegido. Não tinha droga. Era sempre Palavra, oração. Eu fui crescendo e entendendo quem era o diabo que estava fazendo tudo aquilo comigo e quem era o Deus que tinha uma proposta de vida melhor para mim. Eu saí de lá um servo de Deus e quando cheguei aqui fora o Senhor foi concluindo aquilo que era promessa Dele para a minha vida.
Recaída? “Não, graças a Deus”
Eu tive que me afastar de tudo. Me afastei dos amigos, dos lugares que eu andava. Eu simplesmente peguei a minha família e me enfiei dentro da Igreja.
Os primeiros 4 anos fiquei enfiado na Igreja. Nem para festa de família eu ia. Na Igreja o Senhor me fortaleceu, me ensinou e me preparou para que eu pudesse fazer o que faço hoje.
Eu prego em penitenciária, favela. Vejo gente usando droga, às vezes tem que tomar a droga do camarada e jogar fora.
Quantos dependentes eu não levei para a minha casa? Durante um bom tempo a minha vida foi isso. Hoje eu levo os dependentes para as casas de recuperação.
Salgadinho
Eu minha esposa pregamos para ele. A esposa dele já falava de Jesus. Ele não aceitava de jeito nenhum. Ela então pedia a Jesus que enviasse alguém para que ele escutasse.
Ele me viu degradado. Acompanhou minha vida nas drogas. Quando ele me viu com saúde, isso chamou bastante atenção dele.
Numa das vezes ele falou para irmos para o estúdio, pois ele estava ensaiando. Quando os meninos do Katinguelê me viram, foram impactados. Eles sabem que a minha vida melhorou e que Deus tem aberto muitas portas.
Conselho para ajudar um dependente químico
Orar, ter amor e atenção com essas pessoas. As pessoas precisam de atenção. Elas não precisam de ninguém para ficar falando. É importante deixar essas pessoas falarem, desabafarem. E estender a mão. Um pastor estendeu a mão para mim. Ele levou a minha fotografia para a Igreja sem nem me conhecer. Ele orava, orava, orava e me levou para a casa de recuperação.
Meu mel, meu tudo, minha flor
Mas se é pra falar de amor
Eu falarei “Inara”…
Inara, Inara, Inara, Inaraí
Inara, Inara, Inara, Inaraí”
Quem não se recorda de Inaraí, sucesso na década 90 e uma das músicas responsáveis pela popularização do grupo de pagode Katinguelê? Ao lado de Salgadinho, o compositor Juninho do Banjo, também autor da canção Lua Vai -, fez a canção em homenagem a filha Inara, em 1997.
Embora tenha acompanhado de perto o sucesso do grupo como um dos integrantes, o que rendeu discos de ouro e faixas tocadas em diversas rádios do país, o destaque nacional serviu como plataforma para Juninho conseguir de maneira mais fácil manter o vício nas drogas, sobretudo na cocaína e no crack.
Alcançado pela graça de Deus (Efésios 2:8-9) há 10 anos, o ex-Katinguelê já gravou na carreira gospel um CD, “Filho de Deus”, e três DVD´s na Europa (Suiça, Bélgica e Holanda). Juninho também atua como evangelista na Igreja Tabernáculo de Deus em Arujá (SP), onde ministra os cultos aos sábados.
Confira o testemunho:
O meu envolvimento com as drogas começou aos 12 anos de idade com a maconha e a cocaína no banheiro da escola, na zona sul (periferia) de SP. Como sempre fui inclinado ao meio artístico, comecei a tocar samba muito cedo. No grupo Katinguelê eu fiquei por nove anos.
Com o sucesso do Katinguelê, a facilidade para arrumar a droga era muito fácil.
Eu me viciei oito anos na cocaína. Por começar a dar muitos problemas eu saí do grupo, entrei em depressão e acabei perdendo tudo. Morei nas ruas por três anos e meio como mendigo.
A minha mãe conheceu um pastor e eles me internaram numa casa de recuperação em 1999.
Aceitei Jesus na casa de recuperação. Entreguei a minha vida para Jesus plenamente. Hoje eu não faço mais nada relacionado ao secular musicalmente falando.
A minha mãe era cartomante. Hoje ela é líder do grupo de oração da Igreja Deus é Amor do Centro de SP.
A minha vida hoje é ministrar, pregar, internar pessoas com vício de drogas.
O Senhor tem aberto muitas portas dentro e fora do Brasil. De 2006 para cá, já passei por 15 países da Europa pregando a Palavra através da música brasileira que é o samba.
O samba tem uma boa conotação lá. O pessoal vê que você é brasileiro e já fala logo: futebol e samba. Eles dão atenção a isso. É onde aproveitamos para fazer esse meio-de-campo e pregar a Palavra de Deus.
Libertação do vício
Para mim tudo é mediante a fé. Eu estava numa situação tão caótica, tão terrível, que eu já havia tentado todas as portas. Quando o pastor falou que Jesus poderia me curar e me salvar se eu entregasse a minha vida para Ele, eu entreguei por completo.
Eu só tinha uma camisa, uma calça. A minha esposa em casa com dois filhos. Eu entreguei a minha vida para Jesus e pedi para Deus que ele me curasse porque eu não agüentava mais viver daquele jeito. Falei que se ele me curasse eu daria a minha vida para Ele.
Eu fiquei um mês na casa de recuperação em que eu passei pelo período de abstinência. Se eu tivesse do lado de fora talvez tivesse sido mais difícil, mas lá dentro foi “mais fácil” porque eu estava meio que protegido. Não tinha droga. Era sempre Palavra, oração. Eu fui crescendo e entendendo quem era o diabo que estava fazendo tudo aquilo comigo e quem era o Deus que tinha uma proposta de vida melhor para mim. Eu saí de lá um servo de Deus e quando cheguei aqui fora o Senhor foi concluindo aquilo que era promessa Dele para a minha vida.
Recaída? “Não, graças a Deus”
Eu tive que me afastar de tudo. Me afastei dos amigos, dos lugares que eu andava. Eu simplesmente peguei a minha família e me enfiei dentro da Igreja.
Os primeiros 4 anos fiquei enfiado na Igreja. Nem para festa de família eu ia. Na Igreja o Senhor me fortaleceu, me ensinou e me preparou para que eu pudesse fazer o que faço hoje.
Eu prego em penitenciária, favela. Vejo gente usando droga, às vezes tem que tomar a droga do camarada e jogar fora.
Quantos dependentes eu não levei para a minha casa? Durante um bom tempo a minha vida foi isso. Hoje eu levo os dependentes para as casas de recuperação.
Salgadinho
Eu minha esposa pregamos para ele. A esposa dele já falava de Jesus. Ele não aceitava de jeito nenhum. Ela então pedia a Jesus que enviasse alguém para que ele escutasse.
Ele me viu degradado. Acompanhou minha vida nas drogas. Quando ele me viu com saúde, isso chamou bastante atenção dele.
Numa das vezes ele falou para irmos para o estúdio, pois ele estava ensaiando. Quando os meninos do Katinguelê me viram, foram impactados. Eles sabem que a minha vida melhorou e que Deus tem aberto muitas portas.
Conselho para ajudar um dependente químico
Orar, ter amor e atenção com essas pessoas. As pessoas precisam de atenção. Elas não precisam de ninguém para ficar falando. É importante deixar essas pessoas falarem, desabafarem. E estender a mão. Um pastor estendeu a mão para mim. Ele levou a minha fotografia para a Igreja sem nem me conhecer. Ele orava, orava, orava e me levou para a casa de recuperação.
Fonte: Guiame / Jornal Gospel News
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