domingo, 24 de julho de 2011

22 de julho de 2011 O ator da rede globo Herson Capri, afirma ter sido salvo por Jesus há 12 anos atrás, logo após descobrir um câncer no pulmão. Atualmente o ator tem interpretado o banqueiro Horácio Cortez na novela ‘Insensato Coração’ e diz em entrevista a revista Quem, estar desfrutando de uma boa fase em sua vida, tanto na a familiar, profissional como na espiritual. Há pouco mais de 12 anos atrás o ator, lutou contra um câncer no pulmão esquerdo por mais de um ano, o qual segundo ele leva a falência 90% dos casos. Este câncer, só é possível ser curado se diagnosticado antes da aparição de quaisquer tipos de sintomas. Herson Capri descobriu a doença a tempo, quando estava encenando Jesus Cristo em um espetáculo da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Na época estava fora de forma e decidiu fazer uma lipoaspiração para “ficar mais parecido com Jesus”, foi então, nos exames preparatórios que detectaram o câncer. O ator afirma que sempre acreditou na relação entre a descoberta da doença ter se dado justamente quando iria interpretar a Cristo, ainda que muitos lhe dissessem ser besteira a associação, ele respondia que babaquice era eles não depositarem a credibilidade em Jesus. Na infância Capri frequentava a um colégio onde os estudos religiosos eram obrigatórios, enquanto em casa seu pai sendo totalmente ateu, o que lhe causará uma vida religiosa um tanto quanto contraditória. O ator afirma que suas práticas de fé começaram a se acentuar após ser salvo do câncer. (…) Fui salvo por Jesus literalmente. Fui fazer Jesus Cristo, quis ficar magro igual a ele e isso acabou salvando minha vida (…) Fonte: Gospel+ / Jornal Gospel News

 
A edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.
Confira matéria abaixo:
Metade do Brasil será evangélica?
O Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. A projeção baseia-se na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião na próxima década continue a mesma dos últimos 40 anos. Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal preveem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar. Seria um salto enorme.
A partir do crescimento numérico, outro fenômeno parece se delinear no horizonte: o aumento da influência desses fiéis em todas as esferas da vida brasileira. Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira. Eles mudarão com ela. A antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), diz que a igreja evangélica caminha para uma flexibilização. “Enquanto a Igreja Católica vai dizendo ‘não pode camisinha’, a igreja evangélica vai se adaptando à sociedade. Essa flexibilidade é justamente o fator de crescimento deles”, afirma. Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade. “O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje já temos igrejas evangélicas que aceitam gays”, diz Christina.
A transformação evangélica inclui o aparecimento de um fiel diferente do crente com a Bíblia embaixo do braço. “Já começam a surgir os evangélicos não praticantes. Isso acontece com toda religião que cresce muito”, diz o antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializado em religião. Esses não praticantes podem fazer diminuir a média de R$ 32 mensais pagos de dízimo às igrejas evangélicas, o que fará com que o poderio financeiro do grupo não cresça mais em ritmo frenético.
Uma população maior de evangélicos não significa, ainda, que nos próximos dez anos eles elegerão um presidente da República, pretensão frequentemente atribuída ao grupo. Apesar de o líder da Igreja Universal, bispo Macedo, ter escrito em seu livro Plano de poder que “a potencialidade numérica dos evangélicos pode decidir qualquer pleito eletivo”, hoje isso não acontece. Embora sejam 23,8% da população, os evangélicos têm apenas 7,2% da Câmara Federal. Dos 81 senadores, dois apenas são da Frente Evangélica.
Para Oro, o Brasil de 2020 não será uma espécie de Estados Unidos atual, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. “A religião foi abrasileirada. Não tem um foco tão grande no moralismo”, afirma. Os estudiosos do protestantismo dão como certo que o aumento da população evangélica levará à diminuição no consumo de álcool (todas as denominações protestantes pregam contra ele) e preveem que a escolaridade aumente, já que crianças protestantes são incentivadas a ler a Bíblia. A violência, porém, deverá prosseguir. Nas favelas do Rio de Janeiro, pastores e traficantes convivem lado a lado. Os delinquentes respeitam os líderes evangélicos e atendem apelos eventuais. Mas o tráfico continua. E mata.
O que vai mudar na sociedade brasileira se houver mais evangélicos
EDUCAÇÃO
Para ter acesso à Bíblia, a escolaridade será mais valorizada
FAMÍLIA
Como a família é prioridade, o número de lares desfeitos poderá diminuir
ÁLCOOL E DROGAS
Evangélicos não bebem nem se drogam. O consumo cairá
VIOLÊNCIA
É incerto se um Brasil mais evangélico será menos violento
Fonte: Revista Época / Jornal Gospel News

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