A polícia da ilha das Maldivas prendeu um professor indiano por cerca de 15 dias e depois o deportou porque possuía uma Bíblia dentro de sua casa.
Shijo Kokkatu, um cristão de 30 anos de idade e professor na Escola Raafainu em Raa Atoll, havia sido preso no final de setembro depois que a polícia encontrou um exemplar da Bíblia e um terço durante uma operação dentro de sua casa, relataram fontes ao Compass.
Alegaram que Kokkatu estava pregando para muçulmanos, e as leis do país restringem a pregação e prática de religiões não-islâmicas. A polícia o levou para ser interrogado e ele o deixou sob custódia durante duas semanas.
Invasão
A polícia invadiu a casa de Kokkatu e encontrou materiais cristãos em um computador da escola que ele havia usado. Ao verificarem o pen-drive foram encontradas músicas católicas na língua Malayalam (usado em um estado índio nosul dopaís) e uma imagem da Virgem Maria.
“Os vídeos que estavam no pen-drive eram da Índia, então eles não entenderam o que estava sendo dito, mas as imagens eram cristãs”, disse o diretor da escola, Mohamed Shiraj à Minivan News, um portal de notícias independente que fica nas Maldivas.
No ano passado, as autoridades das Maldivas prenderam um outro professor cristão da Índia, quando os pais de seus alunos muçulmanos ameaçaram jogá-lo no mar por “pregar o evangelho”, depois que ele mostrou uma bússola na sala, e eles falaram que era uma cruz.
Novas restrições
No mês passado, o Ministério de Assuntos Islâmicos publicou novos regulamentos sob a proteção da Lei da Unidade Religiosa de 1994 no Diário do Governo, sinalizando um compromisso renovado para controlar as religiosas que pregam no país e que impeçam ela de se propagar.
O novo conjunto de leis mantém a proibição de longa data de expor, propagar e expressar qualquer religião que não seja o Islã. Também proíbe a tradução de livro com conteúdo para a língua local, o Dhivehi.
Fonte: Compass Direct
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