Jamie Murray (foto), um cristão dono de um café em BlackPool, na cidade de Lancashire, Inglaterra, foi ameaçado de prisão por dois policiais, pois ele exibia um DVD com mensagens bíblicas dentro do estabelecimento. O DVD continha uma versão em imagens e texto do Novo Testamento, e a televisão estava com o volume baixo no momento que os dois policiais entraram e forçaram Murray a desligar o aparelho.
Segundo o jornal Daily Mail, os policiais chegaram ao Café Sal e Luz afirmando terem recebido uma denúncia de homofobia, e avisaram que Murray teria de parar de exibir o DVD com conteúdo bíblico.
“Eu estava preocupado em ser algemado e levado para fora da loja na frente de meus clientes. Não iria parecer bom então eu pensei que era melhor obedecer. Parecia uma traição. Eles saíram da loja e disseram-me que continuariam a acompanhar se estávamos exibindo material de ódio. Em nenhum momento falaram comigo como se eu fosse um cidadão cumpridor da lei tentando ganhar a vida. Eu me senti como um criminoso”, afirmou Murray.
Jamie Murray, que assumiu o café há três meses afirmou que foi interrogado pelos policiais durante quase uma hora e que os policiais foram agressivos. Ele revelou que perguntou aos policiais se eles estavam falando sério. “Eu disse a ela: ‘você está realmente me dizendo que eu posso ir pra prisão por mostrar a Bíblia?’ E a policial fitou o olhar em mim e disse: ‘Se você transmitir material que ofenda nos termos da Lei de Ordem Pública, então teremos de tomar medidas mais sérias. Você não pode quebrar a lei”.
O comerciante, no entanto, afirma que verificou seus direitos e que não recuará: “Eu já verifiquei meus direitos e eu não vou ser intimidado pela polícia e pelo lobby da polícia comunitária para parar de exibir a Bíblia silenciosamente no meu café. É uma loucura. Os cristãos têm de lutar por aquilo em que acreditam”.
O bairro de BlackPool é uma área de alta criminalidade e o café, que foi funciona há oito anos, possui fama de ser um refúgio, um local calmo. A policial responsável pela Polícia Comunitária da região, June Dorrian, afirmou que a queixa feita mencionava que Murray tinha violado o Ato de Ordem Pública nº 1986. Murray disse que no meio do interrogatório, contou aos policiais que “que tudo o que apareceu na tela foram as palavras do Novo Testamento. Não há nenhum som, apenas as palavras na tela e imagens simples ao fundo de ovelhas pastando ou velas queimando. Eu pensei que poderia haver alguma confusão, mas eles disseram que estavam aqui para explicar a lei para mim e como eu a tinha quebrado”.
Jamie Murray afirma ainda que não foi revelado pelos policiais o nome da pessoa que seu queixou do conteúdo do DVD, porém ele acredita que o ofendido assistiu a um trecho do livro de Romanos, que ele tinha passado uma semana antes. O livro de Romanos, escrito pelo Apóstolo Paulo, possui no capítulo 1, versículos 26 e 27 uma mensagem que classifica o homossexualismo como pecado: “Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro”.
O DVD contém a tradução da Bíblia na “Versão Inglês Contemporânea (CEV)”, que foi publicada em 2005 pela Sociedade Bíblica Americana. A Sociedade Britânica da Bíblia, apadrinhada pela Rainha Elizabeth II aprova a versão CEV, e classifica a tradução como “um texto muito respeitado que, embora utilizando uma linguagem simples, reflete bastante o significado do original”. Murray está recebendo assessoria dos advogados do Instituto Cristão, e foi orientado de que ele possui liberdade de continuar exibindo o DVD em seu estabelecimento.
Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão, afirma que o papel da polícia é investigar, porém sem excessos: “Eu não tenho nenhum problema com a polícia investigando uma queixa, mas uma vez que perceberam que eram apenas as palavras da Bíblia que estavam sendo mostradas na tela, então eles deveriam ter ido embora. Eles nem sequer olharam para o DVD considerado ‘ofensivo’. Eles simplesmente disseram a Murray que ele tinha que parar de mostrar a Bíblia e avisaram que iriam continuar a acompanhar o que ele estava fazendo. Isso é intimidatório e completamente inaceitável. É um problema por todo o país de que a polícia está sob pressão política enorme para ser vista respondendo a qualquer coisa homofóbica”.
Após a repercussão do fato, o porta-voz da Polícia de Lancashire disse que era dever da polícia investigar a denúncia que havia sido feita dias antes por uma cliente do sexo feminino que afirmava ter ficado “profundamente ofendida” pelo conteúdo exibido no Café. Após recebem a denúncia, os policiais concluíram que havia a possibilidade de que a Seção 29E da Lei de Ordem Pública ter sido violada, mas que “em nenhum momento o policial pediu ao dono do café para remover quaisquer materiais ou prendeu o homem e fizemos uma abordagem objetiva e de bom senso ao lidar com a queixa”. O porta-voz afirmou ainda que a polícia deve zelar pelo cumprimento da lei. “A polícia é respeitosa quanto a todos os pontos de vista religiosos. No entanto, nós temos a responsabilidade de nos certificarmos de que o material que as comunidades podem achar profundamente ofensivo ou inflamatório não está sendo exibido em público. Nenhuma queixa foi recebida sobre a conduta do funcionário em questão e estamos satisfeitos de que eles realizavam suas funções de forma profissional”.
Fonte: Gospel+
Segundo o jornal Daily Mail, os policiais chegaram ao Café Sal e Luz afirmando terem recebido uma denúncia de homofobia, e avisaram que Murray teria de parar de exibir o DVD com conteúdo bíblico.
“Eu estava preocupado em ser algemado e levado para fora da loja na frente de meus clientes. Não iria parecer bom então eu pensei que era melhor obedecer. Parecia uma traição. Eles saíram da loja e disseram-me que continuariam a acompanhar se estávamos exibindo material de ódio. Em nenhum momento falaram comigo como se eu fosse um cidadão cumpridor da lei tentando ganhar a vida. Eu me senti como um criminoso”, afirmou Murray.
Jamie Murray, que assumiu o café há três meses afirmou que foi interrogado pelos policiais durante quase uma hora e que os policiais foram agressivos. Ele revelou que perguntou aos policiais se eles estavam falando sério. “Eu disse a ela: ‘você está realmente me dizendo que eu posso ir pra prisão por mostrar a Bíblia?’ E a policial fitou o olhar em mim e disse: ‘Se você transmitir material que ofenda nos termos da Lei de Ordem Pública, então teremos de tomar medidas mais sérias. Você não pode quebrar a lei”.
O comerciante, no entanto, afirma que verificou seus direitos e que não recuará: “Eu já verifiquei meus direitos e eu não vou ser intimidado pela polícia e pelo lobby da polícia comunitária para parar de exibir a Bíblia silenciosamente no meu café. É uma loucura. Os cristãos têm de lutar por aquilo em que acreditam”.
O bairro de BlackPool é uma área de alta criminalidade e o café, que foi funciona há oito anos, possui fama de ser um refúgio, um local calmo. A policial responsável pela Polícia Comunitária da região, June Dorrian, afirmou que a queixa feita mencionava que Murray tinha violado o Ato de Ordem Pública nº 1986. Murray disse que no meio do interrogatório, contou aos policiais que “que tudo o que apareceu na tela foram as palavras do Novo Testamento. Não há nenhum som, apenas as palavras na tela e imagens simples ao fundo de ovelhas pastando ou velas queimando. Eu pensei que poderia haver alguma confusão, mas eles disseram que estavam aqui para explicar a lei para mim e como eu a tinha quebrado”.
Jamie Murray afirma ainda que não foi revelado pelos policiais o nome da pessoa que seu queixou do conteúdo do DVD, porém ele acredita que o ofendido assistiu a um trecho do livro de Romanos, que ele tinha passado uma semana antes. O livro de Romanos, escrito pelo Apóstolo Paulo, possui no capítulo 1, versículos 26 e 27 uma mensagem que classifica o homossexualismo como pecado: “Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro”.
O DVD contém a tradução da Bíblia na “Versão Inglês Contemporânea (CEV)”, que foi publicada em 2005 pela Sociedade Bíblica Americana. A Sociedade Britânica da Bíblia, apadrinhada pela Rainha Elizabeth II aprova a versão CEV, e classifica a tradução como “um texto muito respeitado que, embora utilizando uma linguagem simples, reflete bastante o significado do original”. Murray está recebendo assessoria dos advogados do Instituto Cristão, e foi orientado de que ele possui liberdade de continuar exibindo o DVD em seu estabelecimento.
Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão, afirma que o papel da polícia é investigar, porém sem excessos: “Eu não tenho nenhum problema com a polícia investigando uma queixa, mas uma vez que perceberam que eram apenas as palavras da Bíblia que estavam sendo mostradas na tela, então eles deveriam ter ido embora. Eles nem sequer olharam para o DVD considerado ‘ofensivo’. Eles simplesmente disseram a Murray que ele tinha que parar de mostrar a Bíblia e avisaram que iriam continuar a acompanhar o que ele estava fazendo. Isso é intimidatório e completamente inaceitável. É um problema por todo o país de que a polícia está sob pressão política enorme para ser vista respondendo a qualquer coisa homofóbica”.
Após a repercussão do fato, o porta-voz da Polícia de Lancashire disse que era dever da polícia investigar a denúncia que havia sido feita dias antes por uma cliente do sexo feminino que afirmava ter ficado “profundamente ofendida” pelo conteúdo exibido no Café. Após recebem a denúncia, os policiais concluíram que havia a possibilidade de que a Seção 29E da Lei de Ordem Pública ter sido violada, mas que “em nenhum momento o policial pediu ao dono do café para remover quaisquer materiais ou prendeu o homem e fizemos uma abordagem objetiva e de bom senso ao lidar com a queixa”. O porta-voz afirmou ainda que a polícia deve zelar pelo cumprimento da lei. “A polícia é respeitosa quanto a todos os pontos de vista religiosos. No entanto, nós temos a responsabilidade de nos certificarmos de que o material que as comunidades podem achar profundamente ofensivo ou inflamatório não está sendo exibido em público. Nenhuma queixa foi recebida sobre a conduta do funcionário em questão e estamos satisfeitos de que eles realizavam suas funções de forma profissional”.
Fonte: Gospel+
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