Israel se prepara para a guerra e distribui máscaras de gás
Com os crescentes rumores de guerra, Israel prevê a
necessidade de suprir todos os seus moradores com máscaras de gás. O
Comando da Retaguarda do Exército está oferecendo os chamados “kits de
proteção atômico-biológico-químico”, que poderão salvar vidas em meio ao
conflito.
Uma convocação foi enviada pelo correio para mais de 7,5 milhões de
israelenses, pedindo que os habitantes dirijam-se a um centro de
distribuição, onde poderão retirar o equipamento gratuitamente.
O governo diz que mais de 4 milhões já retiraram o kit. Na verdade,
trata-se da terceira vez que Israel distribui essas máscaras. A primeira
vez foi em 1990, na véspera da Guerra do Golfo. A segunda ocasião foi
em 2003, antes da invasão do Iraque pelos Estados Unidos.
Nos últimos meses foram gastos milhões de dólares enquanto cresce o
temor que haja uma guerra declara contra o Irã ou os palestinos do
Hamas, que controlam a Faixa de Gaza.
Mesmo com intervenção internacional, o desejo de Israel em destruir
as “instalações nucleares iranianas” geraria um contra-ataque imediato.
No final do mês passado, foram instaladas baterias antimísseis nos
arredores da capital Tel-Aviv. As duas fábricas de Israel que fabricam
os kits de proteção dizem estar operando na capacidade máxima para
suprir a demanda.
O presidente da Subcomissão para a Prontidão Doméstica, Zeev Bielski,
afirmou que o “Ministério da Fazenda deve liberar mais recursos, pois
aproximadamente 40% da população ainda não têm máscaras de gás”.
O que chamou atenção da comunidade mundial foi o fato de os
diplomatas estrangeiros que vivem em Israel terem recebido do Ministério
das Relações Exteriores o kit para os funcionários das embaixadas e
seus familiares. Além disso, receberam uma lista com os endereços de
abrigos antiaéreos públicos espalhados pelo país.
Os funcionários diplomáticos dizem estar particularmente preocupados
com a possibilidade de uma ofensiva de mísseis sobre o Estado judeu.
Isso levaria milhares de cidadãos israelenses com passaportes
estrangeiros a procurarem a evacuação do país.
Um diplomata europeu disse que a União Europeia não tem os meios para
realizar uma operação de evacuação em massa dentro de um curto espaço
de tempo.
Traduzido e adaptado de Israel Hayom e Ynet News
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