sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Padre afirma que se Jesus vivesse hoje estaria nas redes sociais


Caso Jesus vivesse nos dias de hoje, ele estaria no Facebook, Twitter e em todos os meios de comunicação. Esta é a opinião do Padre Marcelo Rossi, um de seus divulgadores mais célebres e fã de redes sociais. Em entrevista ao site UOL, ele conta que seu novo disco novo, “Ágape Musical”, é um esforço para divulgar a Igreja Católica, mas que a instituição deveria estar mais presente na internet.
“A Igreja tem que entender que ela tem que entrar nas redes sociais, este é o meu objetivo principal: tocar o jovem. Eles têm muita informação e pouca formação, não sabem nem o que prestar no vestibular… Como lidar com tanta informação? Este é o meu trabalho, evangelizar [as pessoas].”
O padre conta que, dentre as redes sociais, prefere o Facebook e tem oito perfis lá. “Amo o Facebook. Tenho iPhone, então sempre mando mensagens por lá. Twitter não gosto muito, não interajo tanto com ele, mas o ‘face’ sou apaixonado. Onde estou, se estou no carro, estou sempre digitando”, diz. Segundo o religioso, seu site tem mais de 2 milhões de e-mails inscritos em sua newsletter. “Tudo isso ajuda, é um meio de comunicação, é o nosso marketing”, diz.
“Não sou cantor”
Apesar de ter o mesmo nome de seu último livro, “Ágape”, o conteúdo do CD não tem relação com o literário. Dentre as 28 músicas que o padre utilizava em suas missas, 14 foram selecionadas –sete são católicas e sete são evangélicas. Ele diz que não vê problema em misturar as religiões: “Não quero converter ninguém, mas sim levar as pessoas a conhecer o amor de Jesus, o Ágape.”
Ele explica que, diferente do padre Fábio de Melo, que faz shows e é mais “cantor”, ele não se vê como músico ou escritor. “Nunca pensei que viraria escritor ou cantor. Não sou cantor, sou um padre que usa os meios de comunicação para evangelizar. Não faço show e nem cobro cachê, nunca fiz isso. Só canto nas missas, na hora do louvor.”
O padre conta que é fã de bandas de rock, como o U2, Capital Inicial e de artistas como Eric Clapton e Phil Collins, que lembram sua juventude, mas que isso não influencia suas músicas. “[Essas músicas] são da minha juventude; gosto de música religiosa, mas essas são mais para dar pique [ao fazer exercícios].” Já sobre os grandes fenômenos pops, como Lady Gaga e Madonna, o padre não tem a mesma opinião. “Acho que elas não cantam nada, querem mover escândalos para se promover, diferente do Michael Jackson, que era um excêntrico.”
Fonte: UOL

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