quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lei inglesa vai garantir casamentos gays em igrejas


O próximo dia 5 de dezembro vai ficar marcado na história da Inglaterra e na história do mundo como o dia em que foi revogado a lei que proíbe que as igrejas da Inglaterra de celebrarem uniões civis.  Com esta medida o governo do primeiro ministro David Cameron, um conservador, estima que cerca de 1,5 mil homossexuais irão formalizar anualmente  suas uniões em templos de diferentes religiões. A média de casamentos no país é de 5, 5 mil por ano.
A Subsecretária para a Igualdade, Lynne Featherstone,fez o anúncio depois de o primeiro-ministro ter declarado publicamente que acreditava nos casamentos gays e que o matrimônio era um “valor dos conservadores”.
A lei conhecida como “Civil Partnership Act” está em vigor desde dezembro de 2005 naquele país e permite as uniões civis de gays e às lésbicas, dando os mesmos direitos que possuem os casais heterossexuais. Porém, ainda mantinha a proibição de registros dessa união em lugares de culto.
Estima-se que desde então, cerca de 40 mil casais do Reino Unido se beneficiaram dessa lei. Provavelmente muitos deles irão agora fazer a cerimônia religiosa. Embora a decisão do governo não obrigue as igrejas a realizar os casamentos, várias denominações cristãs anunciaram que estarão de portas abertas para os interessados.
Tanto quakers, como a Igreja Unitarista e muitos dos judeus progressistas já se preparam para a mudança da lei. A Igreja Católica inglesa parece dividida sobre a questão, assim como a Igreja Episcopal Anglicana. Há grupos dentro de ambas que se dispõe a celebrar as uniões, mas existe resistência das alas mais conservadoras.
O principal argumento do premiê Cameron é que os homossexuais precisam ter acesso aos mesmos direitos humanos fundamentais. Seu partido vinha perdendo apoio da comunidade gay e a decisão tem sido chamada pelos opositores do governo de populista.
A mudança da lei garante que a partir de 5 de dezembro, as cerimônias realizadas nos templos religiosos serão feitas por sacerdotes (padres, pastores, rabinos e outros)  com os mesmos hinos e leitura de livros sagrados usados em casamentos tradicionais.
Fonte: Daily Mail e agências

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