Carl
Gallup, pastor do ministério responsável pelo canal PPSimmons, afirma
que o Youtube apagou seus vídeos e que o ministério estaria sendo
censurado pelo site.Em entrevista ao site WND, Gallup disse, “Eu
trabalhei incansavelmente para construir e promover o canal que tem sido
um sucesso desde 2009. Era como se você tivesse um negócio próspero e
chega para trabalhar um dia e vê seu prédio incendiado e tudo que você
criou ser perdido instantaneamente”.
O pastor revelou que o canal possuía grande popularidade no Youtube,
possuía mais de 23 mil assinantes, 530 vídeos disponíveis e mais de 21
milhões de visualizações. Ele revelou que todo o conteúdo que haviam
postado fora apagado. Ao acessar o canal os usuários encontram apenas a
mensagem, “Esta conta foi encerrada devido a repetidas violações de
nossas normas e/ou reivindicações de violação de direitos autorais”.
Os vídeos abordavam assuntos polêmicos como evolução e ateísmo, o
canal também postou um vídeo polêmico questionando a veracidade da
certidão de nascimento do presidente dos Estados unidos, Barack Obama,
algumas das postagens chegaram a estar entre as 500 mais acessadas do
site. Mas, segundo o pastor, apenas três dentre todos os vídeos postados
foram classificados pelo Youtube como conteúdo “potencialmente
inapropriado”.“Quando nós começamos, em 2009, fizemos um vídeo sobre
aborto que recebeu reclamações de usuários do YouTube por ser muito
gráfico”, contou Gallup, informando que o vídeo fora retirado do ar
imediatamente.
“Desde então, não tivemos nenhum problema com o YouTube e somos
gratos por termos essa plataforma que ajudou nosso ministério a crescer.
Alguns vídeos se tornaram virais e tocaram a vida de dezenas de
milhares de pessoas”, complementou o pastor.
O ministério diz que há três semanas receberam um aviso que o YouTube
iria tirar um dos seus vídeos do ar por reclamações. O vídeo abordava
sobre a morte de um jovem adolescente negro, que mobilizou várias
igrejas americanas. Mas, antes de todos os vídeos serem apagados eles
publicara outro,intitulado “Um chamado à oração”. “Era um vídeo simples,
apenas algumas imagens e minha voz pedindo aos nossos assinantes que
orassem pelos usuários do YouTube e nos ajudassem em nossas batalhas
espirituais. Pedíamos a oração por aqueles que são apanhados pelas
“práticas demoníacas” de fumar maconha, masturbar-se, e praticar a
homossexualidade. O material dizia que os vícios sexuais e as drogas não
devem ser parte da vida de um verdadeiro crente”, explicou o pastor
Carl Gallup.
O ministério convocou os cristãos e usuários a estarem atentos a
possíveis retaliações, com material censurado sem prévia explicação. A
sugestão é que todos protestem, pois segundo eles esta seria uma ação
visando intimidar os cristãos que defendem o casamento tradicional, já
que a Google, dona do YouTube, defende o casamento gay abertamente.
Fonte: Gospel+
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