Depois da declaração do presidente americano Barack Obama de apoio ao casamento homossexual, uma nova discussão foi iniciada no meio religioso americano e entre grupos pró-família sobre como continuar a luta da proteção do casamento tradicional.
Faltando apenas seis meses para as eleições, o presidente dos Estados Unidos declarou “que os casais de mesmo sexo devem ser capazes de se casar”. O anúncio veio depois que o vice-presidente, Joe Biden, disse se sentir “confortável” com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e do secretário de Educação, Arne Duncan, apoiar explicitamente essas uniões.
Cristãos de várias partes do país e do mundo criticaram a postura do presidente, que também se declara cristão evangélico, acreditando que isso vai contra os ensinamentos da Bíblia.
Para o cristão Kevin DeYoung, os cristãos não devem ficar calados e muito menos desistir da causa pela proteção do casamento entre homem e mulher.
Young diz que pode haver a tentação de pensar “Não vale a pena ficar nessa batalha” ou “Não temos que mudar nossa posição pessoal. Vamos continuar falando a verdade e defender a Bíblia em nossas igrejas, mas ir nas praças públicas para falar do casamento gay é contra-produtivo. É perda de tempo.”
Entretanto, o líder cristão aponta para várias razões de por que os cristãos devem continuar a oporem-se publicamente contra o casamento homossexual.
Primeiramente, falando dos Estados Unidos quando há a questão do casamento gay é posta em votação, a maioria vota para o casamento tradicional. Até o momento 30 estados americanos já definiram constitucionalmente o casamento como entre homem e mulher.
Em segundo lugar, ele diz que a promoção e o reconhecimento legal das uniões homossexuais não é do interesse do bem comum. Segundo ele, a sociedade que diz que a definição de sexo e a unidade da família é opção dela própria, não é uma sociedade que serve seus filhos, suas mulheres, ou seu próprio bem-estar à longo prazo.
A outra razão é que o casamento não é simplesmente um termo usado para descrever os “relacionamentos preciosos” para as pessoas. Mas a palavra tem um significado ao longo da história, que é “mais que união de coração e mentes, é união de corpo”.
“Casamento, citando um conjunto de estudiosos, é ‘uma união abrangente de duas pessoas sexualmente complementares que completam sua relação pelo ato generativo por sua natureza cumprido pela concepção de uma criança”, disse ele.
Segundo ele, permitir a legalização do casamento gay também normaliza o que é ainda considerado um comportamento desviante. “Em nossa época de hiper-tolerância tentamos evitar estigmas, mas estigmas podem ser uma expressão de verdade comum. Quem sabe quantas coisas pecaminosas estúpidas evitarmos de fazer porque sabíamos que não seriam aprovadas por nossos companheiros de igreja e nossa comunidade que consideraria vergonhosas”.
Young alerta para que as pessoas não sejam inocentes pensando que um compromisso “livre-trânsito” será apreciado por todos se os cristãos conservadores deixarem de ser tão “dogmáticos”.
Ele prevê que o próximo passo de rendição ao desistir de lutar pelo casamento tradicional será a conquista, sugerindo que a pressão cultura não irá parar com apenas permitir casamento entre homossexuais, mas isso irá até se aceitar e celebrar que a homossexualidade é um dos grandes presentes da Diversidade.
“O objetivo não é chegar a diferentes expressões de casamento, mas é uma eliminação de todas as definições completamente”.
Fonte: Christian Post
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