A convivência entre cristãos e demais pessoas que professem outra fé ou não creiam em Deus deve ser limitada, segundo o pastor Silas Malafaia.
Num artigo publicado em seu site, o pastor da Assembleia de Deus
Vitória em Cristo afirma que “antes de associar-se a alguém e ter
amizade com essa pessoa, procure observar como ela se comporta sozinha e
em grupo” e recomenda que os fiéis façam uma análise comportamental:
“Mesmo que se diga cristã, avalie se ela observa ou não a Palavra de
Deus, se tem temor a Ele”.
Segundo Malafaia, as recomendações não são um incentivo à segregação
ou acepção: “De maneira alguma estou fazendo apologia ao isolamento
total ou à inimizade com os que não professam a mesma fé que nós. Não
somos do mundo, mas vivemos nele [...] Todavia, conviver é uma coisa;
estabelecer uma amizade profunda, outra, porque amizade implica comunhão
de ideias e práticas”, argumenta.
Citando a passagem bíblica de 1 Coríntios 15:33, Malafaia ressalta
que “o ser humano é um ser social” e o “comportamento é influenciado por
aquilo que ele vê, ouve, admira”.
O pastor pontua que “as pessoas com quem andamos, conversamos e a
quem abrimos nosso coração exercem uma forte influência sobre nós. Se
não tiverem compromisso com Deus, vão falar de coisas vãs ou más; coisas
que ofendem a santidade do Senhor e que, com o tempo, corromperão os
costumes cristãos que adquirimos em nossa convivência com nossa família
e/ou a Igreja”
Para Silas Malafiaa, “quando o cristão fica mais exposto aos valores
mundanos do que à Palavra e à presença de Deus, com o tempo acaba
esfriando na fé” e se moldando a princípios anticristãos.
“Por tudo isso, afirmamos que o cristão não deve ter amizade íntima,
profunda, com os incrédulos, para não ter sua comunhão com Deus rompida.
O contato com eles deve restringir- se à convivência social,
profissional, e com o intuito de apontar a salvação em Cristo Jesus”,
finaliza o pastor.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “É perigoso para os cristãos terem amizade profunda com incrédulos?”, do pastor Silas Malafaia:
Existe um ditado popular que diz: “diga-me com quem andas, e te direi quem és”. Antes de associar-se a alguém e ter amizade com essa pessoa, procure observar como ela se comporta sozinha e em grupo, como ela fala, do que gosta, como age quando está sob pressão. Mesmo que se diga cristã, avalie se ela observa ou não a Palavra de Deus, se tem temor a Ele.Por Tiago Chagas, para o Gospel+
De maneira alguma estou fazendo apologia ao isolamento total ou à inimizade com os que não professam a mesma fé que nós. Não somos do mundo, mas vivemos nele. Trabalhamos e estudamos com pessoas que não conhecem os preceitos bíblicos. Devemos falar e testemunhar do amor de Jesus a elas! Todavia, conviver é uma coisa; estabelecer uma amizade profunda, outra, porque amizade implica comunhão de ideias e práticas.
O apóstolo Paulo advertiu: Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes (1 Coríntios 15.33). Por que ele disse isso? Porque o ser humano é um ser social. Seu comportamento é influenciado por aquilo que ele vê, ouve, admira. As pessoas com quem andamos, conversamos e a quem abrimos nosso coração exercem uma forte influência sobre nós. Se não tiverem compromisso com Deus, vão falar de coisas vãs ou más; coisas que ofendem a santidade do Senhor e que, com o tempo, corromperão os costumes cristãos que adquirimos em nossa convivência com nossa família e/ou a Igreja.
Quando o cristão fica mais exposto aos valores mundanos do que à Palavra e à presença de Deus, com o tempo acaba esfriando na fé, adquirindo os mesmos hábitos que os incrédulos, frequentando os mesmos lugares que estes, adotando o mesmo vestuário e falando da mesma maneira, sobre os mesmos assuntos, segundo os mesmos pontos de vista.
Normalmente, quando chega a esse ponto, significa que o cristão já perdeu a sensibilidade quanto aos malefícios que aquela influência mundana pode representar em sua vida; já se submete tranquilamente ao aconselhamento daqueles que não têm qualquer comunhão com Deus, em vez de ouvir a orientação do Espírito Santo. Perdeu o referencial certo, Jesus, e sucumbiu à degradação moral e espiritual.
Por tudo isso, afirmamos que o cristão não deve ter amizade íntima, profunda, com os incrédulos, para não ter sua comunhão com Deus rompida. O contato com eles deve restringir- se à convivência social, profissional, e com o intuito de apontar a salvação em Cristo Jesus.
O cristão pode e deve ouvir, orientar e ajudar quem não é cristão, representando Jesus para essa pessoa, pois foi chamado para ser sal da terra e luz do mundo. Contudo, não deve aconselhar-se com quem não tem os mesmos valores e estilo de vida que ele, especialmente com quem pratica a iniquidade e tem uma vida contrária à Palavra de Deus. Antes, deve aprofundar sua comunhão com a Igreja, mantendo um maior relacionamento com os irmãos em Cristo, ajudando um ao outro e sendo alimentados com a Palavra. E ao relacionar-se com os ímpios, o cristão deve ter sempre em mente o objetivo de demonstrar e pregar o amor de Deus, para que eles também conheçam o evangelho e possam cooperar com Cristo para a salvação de sua alma.
Sugestões de leitura: Salmo 1; Jeremias 15.17; Gálatas 1.10; 2 Timóteo 3.1-9; Tiago 4.4; 1 João 2.15,16
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