A
renúncia do papa Bento XVI ao cargo tem levantado uma série de
questionamentos e tem motivado o aparecimento de diversas teorias sobre o
real motivo para Bento XVI se afastar do cargo máximo da Igreja
Católica.
Uma dessas teorias traz à tona uma notícia publicada a cerca de um
ano pelo jornal italiano Il Fatto Quotidiano, de que existiria um complô
para assassinar o pontífice. A notícia é de que o cardeal de Palermo,
Paolo Romeo, chegou a relatar para alguns bispos próximos de que estava
convencido da existência de um complô para matar Bento XVI.
De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, esse seria o real motivo
para a renúncia do papa. A reportagem mencionada por Camarotti afirmava
que haveria um complô para matar o Papa e que o sucessor seria o
cardeal de Milão, Angelo Scola, que hoje é tido como favorito para a
sucessão. As informações, segundo o jornalista, tem como fonte um
importante prelado brasileiro.
- O Papa não foi assassinado. Mas renunciou ao cargo e agora Scola
aparece como favorito. Isso tem sido comentado no Vaticano – afirmou o
prelado.
Segundo o jornalista, a revelação teria sido feita pelo cardeal de
Palermo numa conversa reservada, durante visita à China, e o relato
dessa conversa teria sido entregue ao Papa num documento confidencial
escrito em alemão pelo cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos, que é
prefeito emérito da Congregação do Clero, e um grande amigo do Papa.
Apesar da repercussão da notícia, Romeo negou as informações e disse
que não havia qualquer fundamento na reportagem. Porém o cardeal admitiu
ter estado na China em uma viagem pessoal, sem revelar muitos detalhes.
No Vaticano, a notícia foi tratada como mera especulação. O padre
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, afirmou na ocasião que a
informação estava “tão fora da realidade e tão pouco séria” que não
podia ser levada em consideração.
- Parece incrível e não quero nem comentar – acrescentou o porta-voz em sua declaração sobre o tema.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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