sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pastor Silas Malafaia afirma que devoção de católicos a santos é baseada em “crenças antibíblicas”. Leia na íntegra


Pastor Silas Malafaia afirma que devoção de católicos a santos é baseada em “crenças antibíblicas”. Leia na íntegra
A devoção a santos e reverência às suas imagens por parte dos católicos estão entre as principais divergências teológicas entre estes e os cristãos protestantes.
Num artigo bastante elucidativo, o pastor Silas Malafaia explicou o motivo para não adorar santos ou imagens, e também abordou o contexto amplo de idolatria.
Segundo Malafaia, o texto bíblico de Êxodo 20:4,5 “é bastante enfático”, e o contexto em que foi escrito reforça sua mensagem: “Na época em que a Lei foi dada a Moisés, os israelitas haviam acabado de chegar ao Egito, uma terra cheia de ídolos. Cada deus representava um aspecto da vida, por isso era comum adorar diversos deuses para tentar alcançar o maior número de bênçãos”, explica o pastor.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo frisa que “infelizmente, muitos católicos, sem o devido conhecimento das Escrituras e confiando apenas no que lhes é ensinado nas missas e catecismos católicos, ainda estão presos a essas crenças antibíblicas”.
Para o pastor Silas Malafaia, a ideia de que evangélicos desprezam Maria é equivocada: “está enganado quem pensa que nós, evangélicos, desprezamos Maria. O que repudiamos e contestamos veementemente são essas concepções errôneas e contrárias à Lei de Deus”.
Sobre a idolatria como um conceito amplo, o pastor escreveu que “[a idolatria] é tudo aquilo que rouba o primeiro lugar, que pertence exclusivamente a Deus, em nosso coração”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Por que a Reverência aos santos é considerada idolatria?”, escrito pelo pastor Silas Malafaia e publicado em seu site:
O texto em Êxodo 20.4,5 é bastante enfático: Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
Na época em que a Lei foi dada a Moisés, os israelitas haviam acabado de chegar ao Egito, uma terra cheia de ídolos. Cada deus representava um aspecto da vida, por isso era comum adorar diversos deuses para tentar alcançar o maior número de bênçãos.
Quando Deus disse ao Seu povo que este precisava adorá-lo, a sugestão não pareceu difícil aos olhos dos israelitas, pois seria apenas mais um deus. Mas, ao perceberem que deveriam servir somente ao Deus todo-poderoso, que os libertara da escravidão no Egito, tiveram dificuldade de aceitar a ideia.
Isso é o que acontece nos dias de hoje. Muitas pessoas estendem sua devoção a santos, em busca de uma quantidade maior de benesses.
Infelizmente, muitos católicos, sem o devido conhecimento das Escrituras e confiando apenas no que lhes é ensinado nas missas e catecismos católicos, ainda estão presos a essas crenças antibíblicas, confessando publicamente a sua fé no poder e ministério intercessor de Maria, por exemplo. Eles oram a ela e adoram-na, como se ela fosse a despenseira da graça divina, a estrela da manhã, o refúgio dos pecadores, atributos que pertencem exclusivamente a Cristo.
Eles desconhecem o que a própria Maria disse quanto à condição dela, igual à nossa, de salva por Deus e serva do Senhor: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque atentou na humildade de sua serva (Lucas 1.46-48).
Nas Escrituras fica claro que Maria reconheceu o ministério e a autoridade de Jesus como Filho de Deus e Messias, e contribuiu com Ele e seguiu-o até o fim. Em texto bíblico algum, vemos que foi dado a Maria qualquer poder ou autoridade para realizar milagres ou interceder pela humanidade, ligando e desligando qualquer coisa no céu e na terra.
Sendo assim, está enganado quem pensa que nós, evangélicos, desprezamos Maria. O que repudiamos e contestamos veementemente são essas concepções errôneas e contrárias à Lei de Deus. Esses ensinamentos têm levado muitos a entregarem-se à idolatria, pecado abominável e expressamente condenado nas Escrituras, bem como a afastar-se da verdade de que ninguém pode ser perdoado e achegar-se a Deus, senão por intermédio de Jesus.
Deus não dá a Sua glória a outrem (Isaías 42.8). Quando alguém adora uma imagem, em vez de adorar a Deus, está dando a outro a glória que só pertence ao Senhor. Então, se um artista, por exemplo, faz uma escultura como arte, não há pecado nisso, mas se alguém a adorar, venerar, ajoelhar-se ou inclinar-se diante dela, ou atribuir-lhe valor espiritual, estará sendo idólatra, e isso é pecado. Portanto, meus amados, fugi da idolatria (1 Coríntios 10.14).
Aliás, deixe-me ampliar o seu entendimento sobre o que é a idolatria, esclarecendo que é tudo aquilo que rouba o primeiro lugar, que pertence exclusivamente a Deus, em nosso coração.
Sendo assim, quem é avaro ama mais o dinheiro do que a Deus; quem é egoísta ama mais a si do que a Deus; quem “tieteia” artista e quem vai à igreja apenas para ouvir padre, pastor ou cantor gospel é tão idólatra quanto aquele que se inclina diante de imagens de escultura, pois cultua ídolos em seu coração. Essa pessoa precisa reconhecer seu erro, pedir perdão e ajuda ao Senhor para mudar, pois os idólatras não herdarão o Reino dos céus (Gálatas 5.20,21).
Sugestões de leitura: João 14.6; Atos 4.14; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19-21; 1 Pedro 4.3; Apocalipse 2.20
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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