Dias
após o anúncio do Papa Bento XVI de que abandonará sua função no
próximo dia 28 de fevereiro, a repercussão do tema força o surgimento de
informações de bastidores que ajudariam a formar o quadro que levou o
pontífice a renunciar ao seu sacerdócio.
O jornal italiano La Repubblica relatou que um dossiê com quase trezentas páginas sobre o escândalo do vazamento de documentos do Vaticano, redigido por um trio de investigadores nomeados pelo próprio Bento XVI foi a gota d’água para que a decisão de deixar o cargo fosse tomada.
Os investigadores são os cardeais Julián Herranz, espanhol; o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Josef Tomko. Boa parte das informações conseguidas pelo trio foram oriundas de uma investigação iniciada em 2010 por suspeita de corrupção, e que acabou revelando uma rede de prostituição de jovens seminaristas do Vaticano.
A prévia dossiê teria sido entregue a Bento XVI no dia 9 de outubro de 2012, e nessa ocasião, a palavra homossexualidade teria sido dita pela primeira vez de forma livre, alta e clara nos aposentos do Papa, que teria reagido estupefato: “Este documento será entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera”. Em 17 de dezembro, com o dossiê completo sobre a mesa, Bento XVI teria tomado a decisão de renunciar.
Há a suspeita de que exista, dentro do Vaticano, uma espécie de “lobby gay”, que atuaria paralelamente à rede de prostituição dentro da sede da Igreja Católica.
Nas investigações iniciadas em 2010, uma escuta telefônica foi implantada contra o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, Angelo Balducci. Deste grampo, descobriu-se conversas constantes dele com um membro do coro da Reverenda Capela Musical da Sacrossanta Basílica de São Pedro, identificado como Chinedu Thiomas Eheim, um nigeriano, que seria o agenciador de encontros que aconteceriam numa casa fora de Roma, numa sauna, num centro estético, numa residência universitária na capital italiana, e até no próprio Vaticano.
O jornal La Repubblica diz que esse “lobby gay” formaria “uma rede transversal unida pela orientação sexual”, que envolveria inclusive, membros da Igreja Católica.
Num discurso de 11 de outubro, dois dias após o recebimento do dossiê parcial, Bento XVI teria feito um tipo de desabafo durante um sermão feito para jovens católicos, dizendo ter certeza “de que viria uma nova primavera para a Igreja”, porém a experiência adquirida ao longo dos anos o teria feito aprender “que a fragilidade humana está presente também na Igreja”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
O jornal italiano La Repubblica relatou que um dossiê com quase trezentas páginas sobre o escândalo do vazamento de documentos do Vaticano, redigido por um trio de investigadores nomeados pelo próprio Bento XVI foi a gota d’água para que a decisão de deixar o cargo fosse tomada.
Os investigadores são os cardeais Julián Herranz, espanhol; o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Josef Tomko. Boa parte das informações conseguidas pelo trio foram oriundas de uma investigação iniciada em 2010 por suspeita de corrupção, e que acabou revelando uma rede de prostituição de jovens seminaristas do Vaticano.
A prévia dossiê teria sido entregue a Bento XVI no dia 9 de outubro de 2012, e nessa ocasião, a palavra homossexualidade teria sido dita pela primeira vez de forma livre, alta e clara nos aposentos do Papa, que teria reagido estupefato: “Este documento será entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera”. Em 17 de dezembro, com o dossiê completo sobre a mesa, Bento XVI teria tomado a decisão de renunciar.
Há a suspeita de que exista, dentro do Vaticano, uma espécie de “lobby gay”, que atuaria paralelamente à rede de prostituição dentro da sede da Igreja Católica.
Nas investigações iniciadas em 2010, uma escuta telefônica foi implantada contra o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, Angelo Balducci. Deste grampo, descobriu-se conversas constantes dele com um membro do coro da Reverenda Capela Musical da Sacrossanta Basílica de São Pedro, identificado como Chinedu Thiomas Eheim, um nigeriano, que seria o agenciador de encontros que aconteceriam numa casa fora de Roma, numa sauna, num centro estético, numa residência universitária na capital italiana, e até no próprio Vaticano.
O jornal La Repubblica diz que esse “lobby gay” formaria “uma rede transversal unida pela orientação sexual”, que envolveria inclusive, membros da Igreja Católica.
Num discurso de 11 de outubro, dois dias após o recebimento do dossiê parcial, Bento XVI teria feito um tipo de desabafo durante um sermão feito para jovens católicos, dizendo ter certeza “de que viria uma nova primavera para a Igreja”, porém a experiência adquirida ao longo dos anos o teria feito aprender “que a fragilidade humana está presente também na Igreja”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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