sexta-feira, 27 de abril de 2012

Momento único



Padre espanhol gera polêmica ao divulgar a cura de gays


 
Padre espanhol gera polêmica ao divulgar a cura de gays
Na cidade espanhola de Alcalá de Henares um padre tem chamado à atenção e criado polêmica por divulgar no site da Igreja Católica cartas com depoimentos de pessoas que foram curadas da “AMS” (sigla para “atração sexual pelo mesmo sexo”) através de terapias apropriadas.
O portal da instituição diz que o monsenhor Juan Antonio Reig Pla tem como objetivo mostrar que muitas pessoas que possuíam “o estilo de vida gay” conseguiram se libertar perseguindo “os itinerários de liberdade e esperança”. Esses “itinerários” de acordo com artigos publicados pela Opus Dei seria condições fisiológicas humanas reversíveis, conforme explicado no site do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de Navarra.
O padre divulgou 20 cartas no total com relatos de ex-gays, dessas quatro foram entregues pessoalmente ao religioso sendo uma delas uma carta de uma jovem universitária de 22 anos que afirma que foi “tormentoso cair na homossexualidade” e que depois disso sua vida se tornar “infernal”.
Em outra carta um homem de 29 anos testemunha que se “liberou do inferno da vida gay” através da “defesa incondicional e valente”. Mas os testemunhos são muitos, e foram publicados justamente para dar resposta a uma declaração da autoridade máxima da Igreja Católica naquela cidade que durante a Semana Santa declarou que é possível se curar a homossexualidade.
“Desde pequenos, há pessoas que não são bem orientadas na sexualidade humana e têm atração pelo mesmo sexo”, discursou Reig Pla durante o Feriado de Páscoa. Para um jovem de 18 anos a intenção do padre é visível: “que se conheça a mentira gay, que se saiba que é possível mudar e que há esperança para todos que não querem uma vida de sofrimento”.
De fato o religioso realmente acredita que a homossexualidade pode ser “curada” através de terapias. “O problema pode ser solucionado com terapias apropriadas especialmente se a prática de atos homossexuais não se enraizaram”, disse ele ao ser consultado pela imprensa local.
Com informações Opera Mundi

Fonte: gospelprime

Terreiros organizam passeata contra intolerância de evangélicos em Salvador

Cansados de serem atacados por evangélicos neopentecostais, principalmente fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, membros de religiões afro-brasileiras irão aproveitar o feriado do dia 15 de novembro para protestar no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, Bahia.
A ideia é pedir respeito, para que não sejam mais tratados como “cão” e “demônios” explica a Yalorixá Valnizia de Ayra, do Terreiro do Cobre, que reclama até dos ataques dos programas de rádio. “Nas rádios, eles nos atacam todos os dias e todas as horas. Não sou cão, não sou demônio, como eles dizem. Os neopentecostais são mais radicais. A gente quer respeito. Não invadimos as atividades deles”.
Valnizia diz que os frequentadores do terreiro onde ela atende são abordados por fiéis da IURD que distribuem panfletos com alertas dizendo: “Não vá, é um lugar do demônio”. Ela diz também que não adianta reclamar desses ataques porque a prefeitura é tomada por evangélicos, até o prefeito da cidade, João Henrique, é evangélico.
“Não temos que conviver com isso. Uma vez, tivemos que dar uma queixa. Mas o problema desse tipo de denúncia é que é tudo evangélico na prefeitura. O prefeito (João Henrique) é evangélico. A Sucom (Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo) é de evangélico. A denúncia não vai adiante”, diz.
Essa será a “VII Caminhada contra violência, a intolerância religiosa e pela paz” que vai reunir terreiros de candomblé, umbanda e culto aos caboclos, além de civis que se simpatizam com a causa.
Não é a primeira vez que membros de religiões de matriz africana se manifestam contra neopentecostais, na semana passada uma matéria da revista Isto É mostrava que no Rio de Janeiro, o maior estado em números de praticantes dessas religiões, uma secretaria precisou ser montada para investigar  e punir crimes de intolerância religiosa.
Com informações Terra Magazine

Fonte: gospelprime